A terceirização da saúde pública dá mais um exemplo concreto que é prejudicial à população. O Governo do Estado não repassou a quantia de 2.5 milhões para a Fundação ABC que administra o Hospital Irmã Dulce. Consequência: foram suspensos o atendimento em 50 leitos do Hospital. E a população da Baixada é quem paga com a ausência de atendimento hospitalar. Como estamos denunciando, a terceirização coloca em primeiro plano o Lucro dos Empresários da Doença. O Direito Básico de cada qualquer pessoa ser atendida é negado porque o que está acima disso é a Lucratividade. Quem está doente não pode esperar. É a lógica perversa que desrespeita os princípios básicos de humanidade.
Fundação e Estado não se entendem e Irmã Dulce fecha leitos.
Um atraso no repasse de cerca de R$ 2,5 milhões do Estado à Fundação ABC, que administra o Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande , fez com a direção da unidade resolvesse fechar as portas de 50 leitos que eram custeados pela Secretaria Estadual de Saúde, entre cirúrgicos e de UTI.
Dessa forma, os municípios da região que tentarem, através da Central Reguladora de Vagas, um desses leitos, mesmo que haja vagas, não conseguirão encaminhar pacientes.
Para o Município, a situação é diferente, uma vez que a Prefeitura arca com os custos de manutenção de outros 148 leitos do serviço.
De acordo com o superintendente do Irmã Dulce, Inácio Lopes Júnior, os atrasos estão ocorrendo desde janeiro. Em nota enviada através de sua assessoria de imprensa, Lopes Júnior informou que o hospital manteve o atendimento aos pacientes por 100 dias sem receber os repasses financeiros do Estado. E que foram várias as tentativas de negociação para evitar que a situação chegasse ao fechamento dos leitos.
O problema, conforme o superintendente do serviço, agravou-se com a não-prorrogação do contrato vigente com o Estado, cujo prazo terminou em 31 de março.
Com isso, a direção da unidade determinou a suspensão do atendimento nos leitos cirúrgicos de Neurologia, Cirurgia Geral e Ortopedia, e de UTI Adulto, que faziam parte do contrato firmado com o Estado.
Município
Também em nota, a Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande informou que “vem fazendo gestões diárias, junto ao Governo do Estado, a fim de buscar soluções sobre os repasses de recursos em atraso para custeio de 50 leitos do Hospital Irmã Dulce bem como sobre a renovação do convênio interrompido”. E que, “diante da grave situação, espera que haja uma urgente solução para o impasse”.
Procurado por A Tribuna, o coordenador da Agência de Saúde da Baixada Santista, David Uip, informou que o prefeito Roberto Francisco já teria entrado em contato com o Governo do Estado a fim de solucionar o problema.
“Conversei com o secretário Adriano (Bechara) e com o prefeito no sentido de agilizar a solução”, afirmou Uip. “Eu entendo que vai ser superado imediatamente. Não vejo nenhuma dificuldade em resolver essa questão”.
Dessa forma, os municípios da região que tentarem, através da Central Reguladora de Vagas, um desses leitos, mesmo que haja vagas, não conseguirão encaminhar pacientes.
Para o Município, a situação é diferente, uma vez que a Prefeitura arca com os custos de manutenção de outros 148 leitos do serviço.
De acordo com o superintendente do Irmã Dulce, Inácio Lopes Júnior, os atrasos estão ocorrendo desde janeiro. Em nota enviada através de sua assessoria de imprensa, Lopes Júnior informou que o hospital manteve o atendimento aos pacientes por 100 dias sem receber os repasses financeiros do Estado. E que foram várias as tentativas de negociação para evitar que a situação chegasse ao fechamento dos leitos.
O problema, conforme o superintendente do serviço, agravou-se com a não-prorrogação do contrato vigente com o Estado, cujo prazo terminou em 31 de março.
Com isso, a direção da unidade determinou a suspensão do atendimento nos leitos cirúrgicos de Neurologia, Cirurgia Geral e Ortopedia, e de UTI Adulto, que faziam parte do contrato firmado com o Estado.
Município
Também em nota, a Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande informou que “vem fazendo gestões diárias, junto ao Governo do Estado, a fim de buscar soluções sobre os repasses de recursos em atraso para custeio de 50 leitos do Hospital Irmã Dulce bem como sobre a renovação do convênio interrompido”. E que, “diante da grave situação, espera que haja uma urgente solução para o impasse”.
Procurado por A Tribuna, o coordenador da Agência de Saúde da Baixada Santista, David Uip, informou que o prefeito Roberto Francisco já teria entrado em contato com o Governo do Estado a fim de solucionar o problema.
“Conversei com o secretário Adriano (Bechara) e com o prefeito no sentido de agilizar a solução”, afirmou Uip. “Eu entendo que vai ser superado imediatamente. Não vejo nenhuma dificuldade em resolver essa questão”.
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